quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Trabalho de Voluntario...


Eu sou uma pessoa que realmente adora trabalhar de voluntário, em especial com pessoas de culturas ou vidas diferentes do meu, sejam moradores de rua dos EUA ou crianças do Brasil todas minhas experiências tem sido inesquecíveis. Comecei a trabalhar como voluntário com minha Igreja Presbiteriano nos Estados Unidos. Todos os anos do colégio eu viajava dentro dos Estados Unidos e até às vezes a outros países como Honduras e México para fazer trabalhos de voluntário. Cada vez mais que eu via os grandes sorrisos e satisfação das pessoas dos quais eu ajudava, me enamorava mais com ajudar os outros. Tão grande é essa vontade que agora só penso em trabalhar com ONGs Internacionais no meu futuro, em especial esses que trabalham na América Latina. Quero mudar o mundo, sei que posso mudar o mundo e vou fazer tudo no meu poder para melhorar as vidas dos outros. Tenho muita esperança num futuro próximo onde a pobreza vai reduzir e a educação vai melhorar e expandir. Minha vontade e satisfação de ajudar os outros me deixa sabendo que nasci para ajudar os outros. Tenho feito um numero de coisas diversas que tem de ver com o progresso dos outros, mas não estou aqui para falar do meu passado queria tomar um tempinho para explicar minhas novas experiências dos meus pequenos trabalhos de voluntariado aqui em Salvador, Bahia.

Do que eu lembro só tenho trabalhado em três lugares e por relativamente pouco tempo em cada lugar, mas aprendendo muito de diferentes realidades. Com o programa de CIEE tenho visitado uma Creche chamada Coração da Mãe onde falei da importância de exercício na vida cotidiana. Depois de que Joanna (minha colega) e eu falamos das nossas experiências com exercício ensinamos para as crianças como pode ser divertido e saudável uma actividade física. Por quê Joanna e eu dançamos muito fizemos apresentações das nossas danças. Eu dancei Break e ela convidou uma alunas dela para dançar dança afro. Fomos um sucesso em cada aula, as crianças adoraram, mas tenho umas duvidas como também tenho com meus outros trabalhos aqui na Bahia. Durante minha fala sobre exercício parecia que mais da metade das crianças não escutavam, sempre que eu notava isso eu envolvia eles com perguntas e acções. Ainda que lhes envolvi sinto que não escutaram bem ou não ligaram muito à apresentação, só aos performances. Seja como seja, espero que ao menos inspirei umas crianças para dançar, para procurar uma actividade para treinar e amar que lhes levaria fora dos seus bairros e ruas perigosas.

Outro trabalho que me deixou com duvidas foi quando fui com o CIEE à CAASAH um abrigo no Bonfim para crianças com AIDS. Deixamos as crianças felizes e brincamos com eles, mas fomos embora depois de duas horas. Senti algo pesado no peito e algo de errado que me disse que não sei se isso realmente mudaria algo para o futuro. Quem sabe, mas eu acho que essas crianças precisavam de um tempo alegre onde podiam brincar e esquecer por uns momentos das suas situações. Pode ser também que alguém aprendeu ou ensinou uma lição que poderia ajudar alguém no futuro. O trabalho de voluntariado tem de tudo, e às vezes esqueço que não é só trabalhando e ensinando para o futuro mais também cuidando do presente.

O ultimo trabalho do que eu posso lembrar (tenho uma memoria péssima) é o que faço uma vez por semana na Baixa da Égua, uma comunidade carente de Federação. Dou uma aula de arte junto com minha colega do CIEE, Marcela, na academia de capoeira do mestre Marinheiro do grupo Ginga e Malícia. A academia da Ginga e Malícia é um otimo lugar porque oferecem muitas aulas de graça para adultos e crianças, seja capoeira, Inglês, Espanhol, informática...e mais. Uma vez por semana, durante as manhas das quintas-feiras Marcela e eu trabalhamos com varias actividades de arte com entre 7-9 crianças entre as idades de 6-11. Me preocupa muitas vezes este trabalho porque sinto que não estou fazendo tanto para mudar as situações ou pensamentos das crianças. Sei que estou tirando eles da rua, mas muitas vezes as crianças trazem a rua pra dentro da academia. Constantemente estou tentando educar mais estas crianças sobre maneiras de tratar seus amigos sem violência e como ser pacientes e comportados. É difícil, não vou mentir, tem vezes em que tenho que mandar uma ou duas embora porque não me deixam seguir com a aula. Preocupado com a minha situação, falei com uma colega minha do CIEE que tem trabalhado por muitos anos na mesma situação de desordem quando ensinando crianças do seu bairro nos Estados Unidos. Ela me explicou como organizar mais e separar as crianças para se comportarem melhores. Estou agora tentando de seguir umas dicas dela para ver se melhora a situação. Sei que deixou felizes às crianças e que a arte é uma coisa muito importante para deixar eles se expressarem, mas acho que vou procurar outro tipo de trabalho para o próximo semestre porque não sinto que estou fazendo tanto. Sei lá, acho que continuarei com eles, e com minha paciência e o tempo, pode ser que eu lhes ensino mais maneiras positivas de se expressar para eles viverem uma vida sem violência e ódio...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá ! como vai você? meu nome é Rivenzio, sou de Salvador,moro no bairro de Stella Maris...sabe? eu tenho amado o seu blog...amaria conhecer você pessoalmente,nós podemos??? fiz trabalho voluntario nos Estados Unidos, olha, me escreva, meu e-mail é o venziomagno@hotmail.com aguardo sua resposta okay?

Só mais uma pergunta: você é homem ou mulher?

Até mais e uma abraço,
Rivenzio :-)